Esta edição do Mesmo Rosto é mais do que especial, em comemoração aos 23 anos do Grupo JAC.
Confere essa história:
Em janeiro de 1993 cinco jovens, sendo que estes
participavam do grupo de adolescentes AJAC- Adolescentes Juntos Amando Cristo, viram
que não se identificavam mais com o grupo de adolescentes sentindo a
necessidade de fazer a diferença, com idéias e vontade de ir mais além se
identificando como jovens autênticos na comunidade formaram o grupo JAC- Jovens
Amando Cristo.
O grupo passou por muitas dificuldades por haver outros
grupos já formados, mas a vontade de crescer e com muito apoio da comunidade venceu
e conquistou confiança e foi à luta, começando com trabalhos realizados na
comunidade, os eventos realizados era em prol da capela, arrecadação de cestas
básicas, visitas e assistência aos doentes entre outras atividades, mas sempre
levando o nome do grupo fazendo questão de frisar sempre este nome e assim
despertar o interesse de muitos outros jovens a participar do grupo.
Para que o grupo se
tornasse cada vez mais forte todos os integrantes participavam ativamente de
todas as celebrações da capela se posicionando sempre à frente e com a camiseta
que identificava o grupo, participavam em liturgias e sempre com grandes
comemorações em datas comemorativas sem esquecer-se de envolver a família que
sempre estava por dentro das atividades do grupo. A família também se envolvia
ativamente nas atividades e eventos através de convites dos próprios
participantes. Na época o grupo
conseguiu atrair mais de 100 participantes que participavam ativamente das
reuniões.
Foram inúmeros convites por parte de outros grupos para
participarmos juntamente com eles em projetos comunitários, e em eventos do
decanato e diocese.
O grupo sempre buscou procurar com muito fervor orientação
espiritual com padres e religiosos e realizava espiritualidades individuais, em
grupo e também com as famílias, havia uma equipe que estava o tempo todo
rezando e pedindo pelo grupo diante do santíssimo, e eram realizados terços nas
casas com as famílias dos participantes.
Passaram-se 23 anos e o nome JAC continua ativo na
comunidade e alguns dos primeiros participantes hoje casados tem filhos que
integram o grupo que fundaram.
A história do grupo foi escrita por Rosilene, primeira
coordenadora do grupo JAC. A seguir temos o depoimento de Vania que participou
do grupo em seu inicio onde relata a sua experiência em ter participado do
grupo JAC.
“Comecei a participar do grupo JAC em 1994, o grupo era
pequeno, me lembro de que a coordenadora era a Rosilene, os encontros eram aos
domingos das 7 as 8 e todas as reuniões eram registradas em ata pela secretária,
o que me chamava a atenção era que o grupo fazia muita oração, assim continuei
participando e com o passar dos anos o grupo começou a crescer, participávamos
uma vez por mês da liturgia nas missas
realizadas na capela fazendo comentários, leituras, coletas e também com a
equipe de canto do grupo onde todos participavam. E ao final de cada missa
sempre entregávamos um convite a todos os jovens que participava da missa.
O grupo sempre rezava terços perante o altíssimo com
momentos maravilhosos de espiritualidade, conseguíamos resgatar muitos jovens
que naquela época seguiam os caminhos das drogas e prostituição, nos momentos
em que havia confissão na capela o grupo combinava de todos virem para se
confessar, os jovens demonstravam muito compromisso com Deus e com a
comunidade.
Participávamos de maratonas bíblicas na Paróquia Nossa
Senhora do Carmo, de encontros da juventude em Toledo, do festival de música
sacra o FEMUPO, no qual o grupo que vencesse teria que organizar o próximo
festival, e quando organizamos o festival era muita dedicação por parte de
todos, sempre quando o grupo JAC organizava era um sucesso, sempre com muita
oração e pedindo oração e pedindo a intercessão de Nossa Senhora porque
sabíamos que estávamos levando a palavra de Deus para outros jovens.
Tinha o grupo que visitava os hospitais e aprendíamos muito
com os relatos dos que visitavam os doentes, quando a paróquia pedia saiamos
nas ruas para arrecadar alimentos toda comunidade ajudava, me lembro de que
sempre éramos acolhidos com almoço na casa da Dona Cida Saquetti e seu esposo
Arlindo, exemplo de fé e humildade, que muitas vezes acolhia o grupo em sua
casa.
Também realizávamos reuniões em outras capelas conhecendo
outros jovens levando a palavra de Deus por onde passávamos.
Na época de festas juninas dançávamos na capela e em outras
capelas também, um dos momentos importantes que me lembro, era das missas de
aniversário do grupo onde convidávamos todos os coordenadores de outros grupos
de jovens como o JOLUP, o JUPAC entre outros que hoje já não existem mais, a
comunidade participava em peso, a missa era muito emocionante e linda a capela
ficava bem cheia.
Os coordenadores do grupo eram pessoas de muita oração, me
lembro de alguns nomes como: Rosilene, Nice, Solange, Simone, Clodoaldo,
Adilson e eu, e outros que não me lembro no momento. Dávamos palestras na
Paróquia Nossa Senhora do Carmo para os crismandos, os jovens do grupo sempre
eram motivados a fazer o EJC com experiências maravilhosas.
Fui coordenadora em 1998 na época tinha no grupo cento e
cinqüenta jovens uma experiência que jamais esquecerei.
Hoje o que sou devo ao meu Deus poderoso dono da minha vida,
aos meus pais que amo muito e ao grupo JAC, caminhada que todos os jovens dessa
comunidade deveriam passar, na época fiz um grande trabalho com apoio de uma
pessoa que até hoje lembro com muito carinho meu amigo Clodoaldo fruto do grupo
JAC hoje é ministro desta capela, pessoa de fé que ensinou e ensina o quanto é
importante acreditar em Deus.
Hoje sou catequista na Paróquia Nossa Senhora do Carmo e
creio que a minha fé nunca pode apagar e por onde eu passar vou levar a palavra
de Deus a todos, muitos jovens da época continuaram na caminhada e hoje são:
ministros, catequistas, ajudam na liturgia, outros visitam os doentes até hoje!
Outros não sei, mas acredito que a semente foi plantada e deu bons frutos.
E assim desejo a vocês jovens nunca desistam dessa
caminhada, demonstre com exemplos e atitudes no dia a dia que vocês são jovens
de Deus e que levam a palavra de Deus a outros jovens, nunca se esqueçam da
ORAÇÃO que tanto necessitamos no mundo hoje, plantem a semente de Deus no
coração de quem precisa, sejam exemplos de fé, tenho certeza que o grupo JAC
vai passar de geração em geração e vai continuar dando bons frutos. ”
Vania Aparecida Braz
Coladelo
Coordenadora do grupo
JAC de 1998.
Apesar das dificuldades o grupo conseguiu manter- ser forte
desde seu inicio e busca manter como tradição algumas das atividades realizadas
desde sua criação, recebendo o apoio de ex-integrantes do grupo, fazendo
visitas aos hospitais nos dias das mães e dos pais levando um pouco da palavra
de Deus.
Atualmente o grupo busca realizar atividades para serem mantidas futuramente como tradição.
“O grupo vive a vida da comunidade, estamos sempre participando
de tudo que se faz necessário para a continuidade da comunidade e do grupo,
somos jovens trabalhando para igreja e pela igreja, somos jovens com vontade de
trabalhar e queremos sempre seguir em frente.
O grupo realiza trabalhos e projetos voluntários de apoio à
comunidade, com visitas a hospitais, distribuição e arrecadação de doces e
brinquedos para crianças necessitadas.
Fui coordenador por cinco anos e participo assiduamente do
grupo, como sempre falo o grupo faz parte de nossas vidas, somos uma família.
O grupo JAC que neste ano completa 23 anos e tem reunido
muitos jovens criando idéias motivacionais não somente para o grupo, mas também
para os demais grupos de nossa diocese. ”
Finaliza Rosenildo Aparecido dos Santos, “IRMAO”,
ex-coordenador, catequista e membro do grupo.
As reuniões do grupo JAC são realizadas na capela São Miguel
Arcanjo todos os domingos às 20 horas.
Em janeiro de 1993 cinco jovens, sendo que estes
participavam do grupo de adolescentes AJAC- Adolescentes Juntos Amando Cristo, viram
que não se identificavam mais com o grupo de adolescentes sentindo a
necessidade de fazer a diferença, com idéias e vontade de ir mais além se
identificando como jovens autênticos na comunidade formaram o grupo JAC- Jovens
Amando Cristo.
O grupo passou por muitas dificuldades por haver outros
grupos já formados, mas a vontade de crescer e com muito apoio da comunidade venceu
e conquistou confiança e foi à luta, começando com trabalhos realizados na
comunidade, os eventos realizados era em prol da capela, arrecadação de cestas
básicas, visitas e assistência aos doentes entre outras atividades, mas sempre
levando o nome do grupo fazendo questão de frisar sempre este nome e assim
despertar o interesse de muitos outros jovens a participar do grupo.
Foram inúmeros convites por parte de outros grupos para
participarmos juntamente com eles em projetos comunitários, e em eventos do
decanato e diocese.
“Comecei a participar do grupo JAC em 1994, o grupo era
pequeno, me lembro de que a coordenadora era a Rosilene, os encontros eram aos
domingos das 7 as 8 e todas as reuniões eram registradas em ata pela secretária,
o que me chamava a atenção era que o grupo fazia muita oração, assim continuei
participando e com o passar dos anos o grupo começou a crescer, participávamos
uma vez por mês da liturgia nas missas
realizadas na capela fazendo comentários, leituras, coletas e também com a
equipe de canto do grupo onde todos participavam. E ao final de cada missa
sempre entregávamos um convite a todos os jovens que participava da missa.
Participávamos de maratonas bíblicas na Paróquia Nossa
Senhora do Carmo, de encontros da juventude em Toledo, do festival de música
sacra o FEMUPO, no qual o grupo que vencesse teria que organizar o próximo
festival, e quando organizamos o festival era muita dedicação por parte de
todos, sempre quando o grupo JAC organizava era um sucesso, sempre com muita
oração e pedindo oração e pedindo a intercessão de Nossa Senhora porque
sabíamos que estávamos levando a palavra de Deus para outros jovens.
Hoje sou catequista na Paróquia Nossa Senhora do Carmo e
creio que a minha fé nunca pode apagar e por onde eu passar vou levar a palavra
de Deus a todos, muitos jovens da época continuaram na caminhada e hoje são:
ministros, catequistas, ajudam na liturgia, outros visitam os doentes até hoje!
Outros não sei, mas acredito que a semente foi plantada e deu bons frutos.
“O grupo vive a vida da comunidade, estamos sempre participando
de tudo que se faz necessário para a continuidade da comunidade e do grupo,
somos jovens trabalhando para igreja e pela igreja, somos jovens com vontade de
trabalhar e queremos sempre seguir em frente.
